ARTES DO CORPO CELEBRAM ENCONTROS: última parte

Reconectando aqui

textos reunidos - Jornadas Mover Espaços 2021 Publicada no Primeiro Ebook - Para Mover Espaços

Desde que a memória das coisas existe, existe a dança (Ale)

Eu “tenho achado” que a dança… (Dani)
A dança é um… (Francisco)
É algo que surge da terra (Dani)
A movimentação dos astros, do cosmos… (Ale)
Que brota da terra! (Dani)
O analema solar (Ale)
Um filete de água ou uma primeira folha de uma muda… (Dani)
Do chão, da raiz, do pé… Está na origem, no processo ….(Fran)

A Dança surge da presença (Fabíola)
A dança também está no fim (Fran)

No fluxo da respiração (Ricardo canta)
No fluxo da permanência, de se estar! (Fabíola)

E encontrar fronteiras e “germinar”…um germe na margem, assim… (Nathalia)

Um negócio engraçado que até quem não sabe.. (Fran)
…Fazem esta dança, entre o não saber e o estar perdido. (Nathália)

Escrevendo enquanto encontro rotas para caber… (Layla)
E tecer ativamente os fios dos sonhos futuros (Conceição evaristo na voz de Gigliola, Dili)

O que é belo? (Antônio)
Mobilização?!

Esteticamente inútil… (Antônio)
Espreguiçar!! ( Ricardo)

Na minha opinião, toda dança vem de baixo…
Do chão, da raiz… (Fran)

FLORESÇO (Anna Paula)

dO pÉ
A dança sobe pelo caule e floresce na gente… (continuo com Fran)

Na abertura das pétalas, nos vôos, nos pousos e descansos…(Alê)

A dança só existe porque o corpo precisa falar mais do que só palavras (Fran)…

Pulsando a pequena dança…
E de onde surgiu?
Antes de tudo isto, do silêncio!
No breu dos olhos serrados,
na simples natureza da movimentação…(termino com Alê)

Nos entrelinhas e nos espaços interiores dos corpos, nasce um modo de fazer arte enraizado no encontro, no cuidado de si e da comunidade, e na criação de frestas para a fruição artística.
Como artista, junto a parceiros e ao coletivo, senti a necessidade de revelar as delicadezas e potências desse fazer — que vai muito além do que se vê no palco ou nas redes. É um ofício árduo, que exige presença na manutenção das práticas e atenção aos gestos sutis do cotidiano.
Somos artistas, educadores, terapeutas e pesquisadores comprometidos com um corpo que compõe o mundo: um coletivo criativo e criador de realidades.

AGRADECIMENTOS POR MAIS UM PERCURSO

Sobre o projeto
Para Mover Espaços

“Para Mover Espaços” é o nome dado ao conjunto de trabalhos de pesquisa e aprofundamento teórico-prático que se firmam em ações de autocuidado e autoatenção, laboratórios e conversas, mostras e exposições. São encontros e ações, propostos por Layla Mulinari ou realizados sob sua curadoria, com a participação de profissionais convidados e atuação ativa do Coletivo Mover Espaços.
Os núcleos do coletivo estão em constante diálogo e atuam no Vale do Paraíba, fortalecendo ações culturais no campo artístico, promovendo políticas de cuidado com as comunidades que os cercam e impulsionando estudos e criações intergeracionais voltadas para e sobre o território.
As ações são destinadas a artistas, instituições interessadas nos serviços oferecidos, e a todas as pessoas que desejam descobrir e desenvolver sua potência criativa e criadora. As artes do corpo e os saberes da dança constituem o guia primordial dessa trajetória.

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